A proposta de homenagear os historiadores é de
autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), um dos políticos mais
capacitados para falar de educação neste país. Inicialmente, a data escolhida
foi o dia 12 de setembro. Mas ai, foi proposta uma emenda, aprovada pela
comissão, que alterava a data para 19 de agosto. Isso tudo foi registrado na
LEI Nº 12.130, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.
O objetivo era aproveitar a data para homenagear Joaquim Nabuco que nasceu no
dia 19 de agosto de 1849. Nabuco, para quem gosta de História do Brasil, foi um
dos maiores abolicionistas deste país. Também foi político, diplomata, jurista,
jornalista, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e também
Historiador.
Para homenagear a data de hoje, coloco aqui um trecho da justificativa do
senador para criar o Dia do Historiador:
"Um povo sem história é um povo sem memória. Essa afirmação, mais que um
dito já popular, é também uma verdade histórica, pois todos os agrupamentos
humanos que não preservaram sua memória - em histórias, documentos, objetos de
arte e arquitetura - acabaram sucumbindo a ditaduras e até acabaram por
desaparecer da face da Terra. Por essa razão, não apenas a disciplina que trata das histórias dos povos deve
merecer nossa atenção, mas também os cientistas que se dedicam a essa tarefa
tão nobre. Obviamente, a história se faz por seus protagonistas: lideranças
políticas, religiosas e econômicas, por um lado; grupos populares, lutas contra
a opressão e pela libertação, por outro. E para registrar tudo, o historiador.
E de tal modo é importante o papel dos historiadores que, por vezes, eles
ajudam, também, a reconfigurar a história de um País. Ao lado da Filosofia e da
Literatura, a História está presente desde os primeiros momentos da nossa tradição ocidental, constituindo um dos
saberes mais antigos de nossa civilização."
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